Textos sobre tudo e sobre nada. No fundo, uma plataforma para reclamar da vida e dos erros ortográficos das pessoas, senão não seria uma aluna de letras.
Textos sobre tudo e sobre nada. No fundo, uma plataforma para reclamar da vida e dos erros ortográficos das pessoas, senão não seria uma aluna de letras.
Insiro-me no grupo de pessoas que vê além do óbvio e que, modéstia à parte, pensa fora da caixa. 🙄 Começar a ter outra interpretação das coisas é uma porta que se abre e que nunca mais se fecha: é como se os meus óculos teimassem em filtrar a informação que recebo e o óbvio fosse descartado com grande facilidade. Sou capaz de ir mais longe: se noutra vida fui alguma coisa, então devo ter sido uma metáfora ou uma alegoria! 😅😅
Não vos quero desiludir, mas não sou uma alienada das teorias da conspiração ou daquele-grupo-cujo-o-nome-não-pode-ser-pronunciado (começa por illumi- e acaba em -nati). 🤐 Apenas gosto de observar além do que é evidente, inventar histórias mirabolantes na minha cabeça através de um simples gesto e acreditar nelas, por mais apalermadas que sejam. 👀
Ser uma pessoa dos romances e dos finais felizes tem destas coisas: acabamos por ensinar o nosso cérebro a viajar para lá do evidente e a querer mais do que se pode ter. E talvez ninguém vá ler este texto da forma como eu pensava, mas a verdade é que todos deveríamos enfrentar a vida metaforicamente e tentar ver além do óbvio.
P.S.: Se noutra vida foram um recurso estilístico, qual foram? 👀
Sou daquele tipo de pessoas que vê um erro ortográfico e revira os olhos: não aguento um "se pode-se", um "deiam" ou um "erritar". Então um "asserio" é a pedir à minha (pouca) sanidade mental que deixe o seu belo emprego. Existe alguma doença que impede as pessoas de passar por um erro ortográfico e ser indiferente? Acho que sofro disso a vários níveis. E não são muitos... E não são poucos... Bastantes até!
Os trogloditas que massacram a língua portuguesa e pensam que sou chata, desenganem-se se acham que eu me importo que mo digam na cara. Fico a sofrer por dentro se deixo passar em branco e costumo chamar esta patologia de OLC (Ortografia-Loucamente-Contagiosa), mas o Reumatismo Ortográfico faz parte do ADN das pessoas que escrevem pior do que a minha avó analfabeta que só sabia os números. O Reumatismo Ortográfico é uma doença que avança gradualmente e que é contagiosa. Isto é, por exemplo, basta estar a conviver com algum desses australopithecus que uma pessoa começa logo a duvidar das suas capacidades e a auto-perguntar-se como é que se escreve tal palavra. É realmente perigoso! Por isso é que tento manter-me afastada dessa espécie que é cada vez maior e, ao mesmo tempo, tento preservar o meu conhecimento acerca da nossa língua.
É assim que nasce esta página: em função destas duas doenças que assolam a minha vida. O conceito não é complicado (para me dificultar a vida, já me chega a faculdade), mas podem contar com muitaaaa diversidade e muitos relatos acerca de experiências que vou tendo.
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