Papa-Passatempos: uma ida sem volta
Quando falo sobre mim ou sobre a minha irmã temos de falar (obrigatoriamente) da nossa fase-áurea-papa-passatempos que, basicamente, consistia em ganhar tudo o que existia por essa web fora. Noutra vida tenho a certeza que fomos o Ayrton Senna dos passatempos ou a Joana Vasconcelos da criatividade. 🔥
Adiante, por volta de 2014 a minha agenda era preenchidíssima (e muito mais interessante 🙄) do que agora, porque passava hooooooras a preencher questionários e a procurar novas formas de ganhar alguma coisa. Além de passatempos, também procurava vouchers e cupões que, mais tarde, iriam servir como prenda do dia da mãe ou desculpa para comprar uma gulosice baratucha. 🤣🤣Não digam a ninguém, mas eu cheguei a inventar identidades falsas para poder participar naqueles passatempos do Canal Panda que eram só para crianças e, no silêncio da noite, talvez me pesasse um bocadinho a consciência por fazê-lo (mas durava pouco 🤣). Os prémios não paravam de chegar a minha casa e, uma vez por outra, lá vendia o que não precisava: costumo chamar-lhe reaproveitamento em segunda mão (que é o que todos fazemos no natal quando damos a outra pessoa aquela terrina de vidro lindíssima que a nossa tia-avó teve o cuidado de escolher, do seu sótão, para nós 😍).
Quando falo deste assunto, a minha memória remete-me, de imediato, para o cosplay que fiz de uma estrela rock para ganhar um bilhete para o Rock in Rio: vergonhoso, mas icónico 🤘🏽. O bichinho dos passatempos adormeceu, mas continua cá, por isso no fim do ano passado ainda participei no Christmas Rock Experience em Coimbra e, ouçam esta vossa amiga: NUNCA se metam a correr na alta da cidade. Mas isso é um assunto para outro post 🤗