A trágica história do Facto, o cacto 🌵
Quem me conhece sabe o gosto que tenho pelas plantas, mas há um tempo para cá deixei os vegetais e dediquei-me aos meus cactos e suculentas. 🌵 É certo que são plantinhas muito giras, mas não há luvas que aguentem – as minhas mãos parecem lixas e as minhas unhas parecem as das meninas da ribeira do Sado. 🤢🤢
A aventura começou logo no supermercado, quando eu queria adotar um pequeno cacto e não sabia como pegar-lhe sem me picar toda. A minha cabeça iluminou-se quando me lembrei de ir à padaria buscar umas luvas, mas o problema surge quando há uma longa fila à minha frente para o bico do dia.🍞 Optei por ir à frutaria buscar um saco plástico (que, ATENÇÃO, depois foi reutilizado) e, quando voltei, já não havia o cacto que eu queria. 🤬🤬 Ou seja, nos dois minutos em que eu decidi a melhor estratégia para adotar um pequeno ser maligno, veio alguém com mãos de metal ou assim e levou-me o meu bebé que ficou órfão de mãe 😢 – pelo menos orfão de uma mãe tão boa como eu. 🤣
Após mais um drama na minha trágica vida e de fazer as minhas comprinhas, eis que Nossa Senhora dos Cactos me surge e eu me ajoelho diante dela, suplicando que a alma penada que levou o meu ex-futuro-filho desistisse da ideia peregrina que tinha tido. 🙇♀️ 🙇♀️ Por fim e chegando à caixa ali estava intacto o Facto (o meu cacto) abandonado na balança dos pêssegos, mesmo atrás da moça que trabalhava afincadamente e pergunto-lhe com cara de cachorrinho abandonado se posso levá-lo. 🥺🥺
Fui feliz e contente para casa, sentindo-me uma mãe que tinha recuperado um filho retirado pela CPCJ e, quando cheguei, deixei-o cair à porta e matei o Facto. Sinto que se ele tivesse ido para um orfanato seria mais feliz, mas para compensar depois apareceu um porco espinho. É quase igual não é? 🤔