Textos sobre tudo e sobre nada. No fundo, uma plataforma para reclamar da vida e dos erros ortográficos das pessoas, senão não seria uma aluna de letras.
Textos sobre tudo e sobre nada. No fundo, uma plataforma para reclamar da vida e dos erros ortográficos das pessoas, senão não seria uma aluna de letras.
Ora bem, para a netflix eu devo ser uma psicopata arquiteta que dá um pezinho na cozinha 🤣, porque, tendo em conta o que já vi e as sugestões que me aparecem, não sei como pensar de outra maneira. Além de vos deixar abaixo uma lista do que já vi e que ando a ver (sem ordem específica), ainda estou aqui vos faço uma sinopse da minha perspetiva:
Vis a vis: Uma loira e uma morena que se cruzam numa cadeia e, por acaso, aquilo dá m*rda; a minha série preferida; Interpretações incríveis de atores que NÃO FALAM INGLÊS AHAHAH chupem 🤭🤭
Sex education: Uma chapada de luva branca à geração dos nossos papás; Sem estereótipos e cheia de coisinhas importantes para ensinar; Todos deviam ver, mas se a minha avó visse, além de benzer a plataforma, ainda lhe dava um enfarte com tanto pecado 🤯
Thecrown: A mais bela maneira de contar a história da rainha de Inglaterra; Quase me fez sentir pena da avozinha rabugenta 👑
La casa de papel: Básica mas preciosa; Gostei e foi o que me levou a ver Vis a Vis; Já disse que os atores espanhóis são incríveis?
Toyboy: Encontrei numa fase que não tinha nada para ver, mas gostei e quero mais; Já só penso em fazer férias em Marbella e em encontrar o Jairo em qualquer bar da cidade. Ah e também é espanhola 🤫🤫
Prision break: Ainda estou a ver e same, como é que eu não vi isto antes?! Enfim... 🤦♀️
Stay here: Onde começou a minha paixão por decoração e arquitetura; Faz-me querer andar pelo mundo e ficar apenas em airbnbs.
Tiny house nation: Pessoas que deixam as suas mansões e decidem ir viver para uma caixa de fósforos; É um conceito interessante, mas eu não conseguia 🤔 thank you, next 👇
Instant hotel: Uma verdadeira competição para ver quem é que tem um airbnb melhor; Adorei o concurso, mas as mulheres às vezes podem ser muito c*bras 🤬🤬
Mariekondo: Sim, já apliquei a técnica a todos os meus armários e gavetas.
Awake: 1 milhão de euros para quem ficar acordado 24h a contar dinheiro (Eu perdia fáciiiiiiiil 🧟♀️)
Finaltable: O masterchef da netflix com a vantagem que são pessoas profissionais a cozinhar; Programa errado para ver depois daquele jantar que não saiu muito bem... 🤤🤤
Milagre na cela 7: Uma lição de vida; Todos deviam ver #LingoLingo
Dois papas: Dos meus filmes preferidos; A história que ronda a Igreja Católica pode ser muito interessante e muito macabra ao mesmo tempo (depois deste filme fui rever os que são inspirados nos livros de Dan Brown).
O que é que me recomendam? Tipo aquelas cenas que não posso MESMO perder?
Que atire a primeira pedra quem não tem aproveitado esta quarentena para cozinhar! 👨🍳 Em apenas duas semanas fiz pão, folares, salame e uma cena com fruta feia que tinha cá em casa. Na verdade, a fruteira já estava a pedir por socorro há muito tempo, por isso lá lhe fiz a vontade e, como não sou apreciadora de salada de fruta 🤢, optei por inventar uma espécie de super bowl (sem as taças de instagrammer obviamente). Comecei por cortar a fruta feia como se fosse para aquela salada do s*tanás, depois misturei-lhe um iogurte líquido de morango (cá em casa não há iogurtes de colher 🤷♀️) e, por fim, fui ao armário das sementes da minha mãe e roubei-lhe granola (receita caseira dos honey mooners 🤤🤤), sementes de girassol, goji e passas – sim, eu sou aquele tipo de pessoas que adora passas. Para ser sincera, ficou melhor do que eu esperava e toda a gente cá em casa gostou e comeu – o que não aconteceria se a fruta ficasse a definhar na fruteira.
No dia a seguir, como já não havia mistura-estranha-de-fruta optei por fazer salame de chocolate, porque além de ser uma das minhas sobremesas preferidas e ser super fácil de fazer, não leva farinha nem fermento 🤯 (e é do conhecimento de todos que houve uma nova corrida ao supermercado precisamente à farinha 🏃♀️– tudo virou fit e padeiro este mês 🙌). Prosseguindo: comecei por derreter 100g de manteiga vegetal, depois misturei 1 ovo e 100g de cacau. Após ter misturado tudo, parti 200g de bolachas Maria para lá para dentro (que é mais ou menos um pacote inteiro) e fiz a forma que queria em alumínio 🍫. Esta receita é bem simples e todos gostam! Eu pelo menos adoro. 🤗🤗
Escusado será dizer que este também não durou mais do que 24h e que já desisti de fazer alguma sobremesa cá em casa. Eu só queria que sobrasse um bocadinho para o meu lanche do dia a seguir. 🥺🥺
Não tenho escrito nada para partilhar aqui, porque além de não sair de casa e não ter muito para contar, devem-se ter apercebido (no último post 🙄) que os meus professores estão a dar asma aos seus alunos e não os deixam respirar. Hoje trago-vos um relato da minha experiência no supermercado durante a quarentena:
Fui ao continente à hora de almoço, porque tinha a certeza que a essa hora está sempre menos gente (fica a dica malta, isto não acontece só na quarentena! 🤗), mas optei por não levar nem luvas nem máscara, apenas coloquei no bolso o meu ínfimo frasquinho de desinfetante. Sabia que, a partir do momento que entrasse ali dentro, que não podia pôr as mãos na cara e devia tocar no mínimo coisas possíveis. Ora, assim que entrei por ali a dentro, foi como se tivessem a passar me uma pena na cara e a comichão teimava em ficar no meu rosto, mas como todos nós somos seres que nos controlamos psicologicamente cofcof ignorei o assunto e comecei as compras (spoileralert: não comprei papel higiénico e olhem que havia bastante onde fui, por isso não vos vou dizer qual dos continentes é *riso maléfico* usem o bidé 🧼). Apesar de cumprir as regras de segurança, sentia-me um cãozinho recém-nascido vulnerável a tudo naquela que viria a ser uma grande jornada de bom senso. As pessoas que me rodeavam usavam luvas, máscaras, xailes e, até mesmo, óculos de sol para se protegerem e eu, inocente, perguntava-me a mim própria se eu é que estaria errada. Rapidamente percebi que não: na secção da fruta encontrei uma senhora que molhava as luvas com a saliva para abrir o seu saco e, mais adiante, vi um senhor que coçava o seu nariz com o mesmo látex que já teria percorrido vários corrimões e carrinhos. Com isto, quero dizer que não foi por eu não ter usado material de proteção que estava mais ou menos vulnerável do que os outros: estamos todos em pé de igualdade e o vírus transmite-se pelos nossos atos. A partir daqui este problema passa a ser uma questão psicológica, porque temos que saber observar, aprender e, sobretudo, proteger-nos. Nas longas horas que estive na fila para as caixas, lembrei-me que tinha que repor o meu saldo da Netflix e foi aí que me apercebi da gravidade desta pandemia: os cartões da netflix estavam esgotados! Mais triste do que saber que anda por aí um vírus, é saber que o pessoal deve andar a dar prejuízo aquela pequeníssima empresa que, coitadinha, até teve que reduzir a qualidade das transmissões 😥.
Bom, resta-me apenas congratular o continente pelas suas excecionais medidas de segurança, que espero que se mantenham mesmo depois do covid e dar a sugestão que REPONHAM OS CARTÕES DA NETFLIX.
P.S.: sabemos que a situação está caótica quando os cartões da netflix estão esgotados não é verdade? Um dia destes falo-vos das séries que já vi 🤗🤗
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